Camaradas, Tomei a liberdade de escrever um artigo sobre a temática da vinda do papa, partilho da opinião da JS nacional que acha um absurdo a tolerância dada aquando da vinda do mesmo num Estado que a Constituição diz ser laico pois não foi dado o mesmo tratamento aquando da vinda do Dalai Lama por exemplo.
Tudo bem que é um chefe de Estado mas a visita custou cerca de 75 milhões de Euros será que se justifica numa altura de contenção orçamental? a meu ver não, além do que foi um transtorno para as famílias que ficaram algumas sem ter onde deixar os seus filhos bem como o caos que foi no trânsito em Lisboa.
Lamentável foi também a cobertura jornalistica, pois pareciam todos acólitos do santo padre sendo todos os canais monopolizados pela santa missa, o caso mais grave foi quando a freira Fátima Campos Ferreira resolveu fazer durante toda a tarde um prós e prós com membros da igreja sem direito ao contraditório, se não tivesse televisão por cabo pensava que era um emigrante no vaticano ou que tinha feito uma viagem no tempo até ao feudalismo.
Para além de tudo isto a visita no nosso Distrito custou 11 Milhões de Euros ao concelho de Ourém, acho que não faz sentido estes gastos serem suportados pelo Estado já que o Vaticano possui Largas Riquezas.
Continuando e não menos grave foi o comício idológico pois o papa veio Doutrinar como é seu hábito, essa de que a Igreja é apolítica não cola, sempre foi o braço Direito do fascismo e da Direita Radical (eu assumo a responsabilidade do que estou a afirmar) como ficou evidenciado na excelente reportagem da sic notícias "Ratzuinguer o Pitbull de Deus" e não vamos mais longe quem tem memória sabre o que aconteceu ao padre max.
Em Fátima foi dado o comício habitual contra o aborto e a favor do casamento indissolúvel e entre homem e mulher violando a Separação entre Estado e Igreja e entre Direito Canónico e Direito Cívil que a Igreja nunca aceitou, rídiculo foram também as ofertas que diversas personalidades fizeram como se de indulgências se tratassem.
Em Suma e emjeito de conclusão fui forçado a ser católico por um dia vi-me privado da minha liberdade de não ter religião, eu acho que todas as religiões têm o seu espaço, mas quem queria ir ver o papa tirava um dia de férias ou justificava a falta não cabia ao Estado Decidir isso pelos Cidadãos isto fez Lembrar outros Estados E outras DOutrinas das Quais Saudades não tenho....
(Peço desculpa se fui muito agressivo, mas não me sei exprimir de outra maneira)
Luís Martinho
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