Festas e descalabro ecónomico

Car@ camarad@s, faço aqui o meu primeiro post esperando contribuir para dinamizar o mesmo.

Bom começo por reportar o que li num jornal "de referência" no Distrito em que o título da notícia era "dívida da câmara à beira dos 80 milhões de Euros" bom e no minimo idiossicrático que alguém que dizia que ia pagar a dívida em 100 dias e se prometia a "libertar" santarém tenha conduzido a esta situação.

Mas as contas foram aprovadas pela maioria psd não podemos esquecer que o psd é quem dá o aval político a Moita flores, e obviamente com os votos contra dos vereadores do ps.

vo citar então os argumentos do nosso estimado presidente: "As contas da organização do 10 de Junho e “sequelas” ficaram-se por cerca de três milhões de euros, englobando as obras feitas no Convento de São Francisco e nas instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria. Moita Flores diz que esse foi um passo assumido com clareza para afirmar e dar prestígio a Santarém no contexto nacional.

O autarca sublinhou também a forte quebra de receitas e o seu efeito “devastador”. “O IMT caiu 37,43%, a Derrama caiu 54,51%. Os impostos indirectos caíram 20,56%, as receitas de loteamentos e obras baixou 16,18%. Isto é, a autarquia recebeu, em valores absolutos, menos cinco milhões de euros do que no ano anterior”, afirmou."

Pergunto eu faz sentido dar prestígio a Santarém com as comemorações do 10 de junho em Santarém face a actual situação financeira da câmara?

Após a demagogia habitual e desdramtização da situação o nosso autarca ainda afirmou e cito : “Estamos com uma rica saúde financeira em potência. Estamos na véspera de alguns acontecimentos importantes. Não estamos em falência nem à beira da morte”, referiu dizendo que sempre esteve garantido o cumprimento dos compromissos bancários e com os funcionários. “Transformámos uma cidade caduca e inerte numa cidade cheia de vida”, reforçou.

Bom não querendo repetir o post do meu camarada e amigo Tiago Preguiça, apraz-me dizer que existe quase como que uma "esquizofrenia financeira" nestas palavras pois insiste-se em viver acima das possibilidades levando o Toy ao arneiro das milhariças por 12 mil euros, a política seguida nas corridas de toiros cujos bilhetes ainda não foram pagos bem como a dívida ao cnema, e como se não bastasse ainda fractura a cidade com 2as feiras da agricultura coisa sem qualquer sentido e que só devasta os cofres públicos.

Para terminar referir que a js e eu pessoalmente não somos contra as festas, somos é contra esta política megalómana de festas e importa referir que quando o ps estava na câmara e deu aval a um concerto dos xutos e pontapés com o encerramento da avenida em frente ao tribunal foi severamente criticado por aqueles que agora defendem esta política...

Pronto era isto espero não ter sido maçador e desculpem qualquer erro ou imprecisão.

Saudações Socialistas , pela js /Santarém Luís Martinho